terça-feira, 23 de julho de 2013

Meu banzo

A rua reza a lenda para os meus olhos que um aperto se desdobra,
É uma reza sem fim, digna de uma lua grande à espera de alguém.
Parti sem querer e meu amor lá ficou.
Parti sem querer e esqueci do que sou.

Olhos, meu corpo fita o passado e meu pranto põe-se a cair.
São lamúrias dignas da saudade. Disse a maldade.
Esquece de sorrir, podes partir!

Meu rosado semblante era riso até distante
Ai, maldade, eu não sou tua, sou crua e nua
E nua sou quem eu bem querer, cansei de sofrer.

Dama da noite perpetua a saudade de casa,
Tão só que não me encontro e perco o sentido de um amor no conto.
Meu amor lá ficou e me restou um conto.
Um conto simples de amor sem um ponto.

Na esquina, o aperto ama lembrança
A liberdade precisa chorar
E minha essência cora 
O amor sem ponto também ama
Sem tempo de findar pois não se finda
A pacata saudade quer viver e deixar sua pacatez
Quero viver de amor do tamanho dessas montanhas
Sem insensatez. 


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