segunda-feira, 18 de maio de 2009

um talvez amanhã

não que eu tenha aberto os olhos, ou fechado para uns, escolhi viver de outra maneira, a minha.
todo meu silêncio diz mais do que deveria
talvez seja um desprezo enfatizado, um desejo de poucas palavras.
a tarde de céu laranja cobre os olhos, os dias passam..
folhas secam, asas tomam vôo.. tão pouco dizer a tanto feitio.
e nessa manhã, a luz densa do céu branco me acorda em silenciosos tons,
e pela que sinto, é certo que eu esteja onde quero estar.

foi o medo do tempo que esqueceu de se despedir.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

dumbo

como nos tornamos idiotas, é tão fácil que nem percebemos o quanto somos.
tomamos atitudes lastimosas sem ao mesmo saber de que vai adiantar, se está fazendo o bem ou mal, pra você, ou para simplesmente outro palerma.
hehe..

nossa mente supera todos os limites, é demais isso.
eu paro para pensar, e ao mesmo tempo surgem outros pensamentos, e sobre eles nascem outros e outros, que no final nada mais faz sentido, ou se faz não sei, já estarei pensando em outra coisa.
embolamos coisas que falamos sem saber porque, mesmo não estando ansiosa, um temperamento normal.
você vai falar churrasco, e acaba falando salsicha.
as palavras têm sentido uma com a outra :B
mas não que isso venha a ser idiota, jamais.
e eu ainda não achei explicação para compreender a complexibilidade de nosso cérebro e raciocínio, ainda não vão achar, cada um tem o seu, com individuais maneiras de manejar.

vai, vamos lá, pegue no sono de noite, com uma amiga(o) ao seu lado, e comece a conversar com ele, você vai perceber que aos poucos você vai começar a falar sobre o sol que está fazendo lá fora, o lindo piso de areia movediça.
as coisas começam a se tornar confusas, sua mente vai rodando em círculos sedutores, e seu corpo já não tem mais função, sente que vai caindo cada vez mais para um abismo.
como aqueles abismos que tem em desenhos, onde eles se jogam e sempre costumam cair como se nada tivesse ocorrido.

eu queria ser um cachorro de olhos bem arredondados, mas isso não me faria enxergar mais coisas, meus olhos já são bem grandes, e mesmo assim não enxergo o bastante.
mas o que adianta enxergar tudo, se tudo é tão diferente.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

cordialmente

isso já não me engole, minha mente é só minha, alma de cultivo, egocentricamente, não temo.
não mais confusa, subtamente entre a felicidade de um certo momento, um momento extenso, sem máscaras rubras e esconderijos tão negros.
esbanjando sorriso entre sinuosas notas musicas, devo, e posso.
minha pele tão branca entorta pelo frio que passa pela brecha aberta da janela, o vento une folhas misteriosamente, o barulho me faz arrepiar brutalmente.
confesso que haja receio, receio da sorte; e estou aqui, questione o que for de desejo, sem remorsos.

é simples, preciso partir e não tenho desculpas.