sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Enredo

Eu me seguro, diante de impulsos, meu instinto dói só de imaginar, e sussurra um talvez.
Naquele meio tempo, no intermédio da madrugada, cobri os olhos com intenção de esquecer que eu continuava ali.
Aquele banho quente avermelhava minha pele, era cedo para uma sexta, tarde para um começo de sábado.
Inocente em esperar, sem compreender ou ao menos tentar, essa sou eu.
Sentei no mármore do box e esperei as palavras me tocarem como as gotas que caiam, eu queria uma sensação diferente, desnorteada daquele instante, tomada por um suave compreendimento da minha situação.
E não impedimento, porque disso eu já estava exausta.
Eu realmente desejava mais, desejava que tudo durasse sem prazo e que eu fosse um pouco maior.
Eram tempos iguais em diferentes locais, quisera eu deixar em segredo, mas fora quase impossível, eu disse em voz baixa, para mim mesma.
E soneguei a vontade, o desejo de presença.
Ainda desconfio da minha capacidade, minha intimidade, toda a falta de jeito, tanta inerência contornando tais passagens que deixei sem saber.
Muito aconteceu.

E anseio por uma reação.
Que é mais que um segredo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

não fica assim

meus receios invadem minha mente, balbuciando o que eu mais quero
eu temo, e não sei se espero, é um tempo injusto, tão severo.

no canto esquerdo da cama tento me esconder de mistérios e desejos, desperta a vontade de chorar, em miúdos tons, não quero que ninguém perceba.
quero colo, balanço, um tico de dengo
um fim de tarde, 16 horas em um único momento.

mas sabe.. é muito pra mim, eu me surpreendo, e muitas vezes me prendo
eu gosto, e é mais que explícito
e de repente me correm perguntas se é o certo
e chegam respostas que não estão por perto.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

mas que injusto!

em meu colchão supergelado, uma luz clara invade as quatro paredes enquanto meus pensamentos adormecem ao teu lado.