terça-feira, 28 de abril de 2009

insônia maldita

quero dormir, mas não dá
minhas unhas aparentam destruição
o céu lá fora continua como noite
são cinco da manhã, e nenhuma alma sequer.
e eu quero.

já não penso mais nada, entreguei meias idéias ao travesseiro.
e as cinzas do incenso em cima da mesa ainda exalam o cheiro retardante das sete ervas..
misteriosamente, dentro de mim surge um medo, medo mesmo, envolvendo meu corpo num pavor tão estranho.
levanto-me da cama, sinto enjôo;
sem definições e súbitas explicações.
minutos insuficientes se passam, o céu ainda negro, luzes amarelas pela janela
minha cabeça sufocando neurônios, pés gelados, uma fome excessiva ..
e os minutos brincando de fazer hora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário