o fogo que acendes é o mesmo que carboniza a essência interna,
não sabes.
olhe aí, borboletas caminhando nas chamas, te analisam sem perguntar
o timbre sonolento vem aos poucos
de que importa, que venham conversar.
melhor esconder-se, refugie-se ao extenso vácuo.
assim é, não enxergas a raiz da árvore, tão límpida, viva.
não;
percebes que as pedras não são pedras, duras, infinitas?
pois são
misteriosas.
lá fora é melhor, não sei se é respirar.
é meu mundo, minhas mãos dançam acordadas do chão ao céu, sem destino.
agora, agora, agora!
aquela grama envolvente descansa meu corpo, não ouço mais nada;
verdade
agora posso voar, de olhos fechados ainda na grama
tempo, disseram que era pouco
discordo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário