quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

so naive

A direção oculta por ladrilhos da ficção, desnorteando meu destino, meus olhos.
De meus olhos procuro me libertar de toda a impureza contida na pele de quem não quer viver.
A covardia infiltrando no próprio caráter, desmanchando raízes enfraquecidas e tornando aquele espírito mais um ignorante para a sociedade.
Doméstico pelo próprio ego, dominado por mentiras evazivas, vontades destruídas pela força de um passado frustado.
A resistência enterrada em solos sujos, sujos de desgostos explícitos em lágrimas percorrendo aqueles rostos, de feridas da ignorânca, de desviar o desejo da vontade e o iludir com puras mentiras sem medo de assaltar sua alma novamente.
Olhares e feições dignas de uma conquista de sonho.
Sentir o desejo invadindo cada movimento e pensamento, um sorriso sincero encantando a tristeza, amanhecendo os dias de uma vida resplandecente, com o fogo explodindo por toda a veracidade.

Se isso consiste o alívio de um peso injusto, que seja de tudo isso conquistar, não se deixar perder num labirinto de imundices, não mais.
Se sonhos podem ser destruídos, não há do que se preocupar.
Como deixar o sonho se destruir sendo aquilo parte de si, um conjunto de sensibilidades e princípios.
Não que ele se destrua, apenas se esconda ..
entre barreiras ilusórias de nossa origem.


" meu mundo que você não vê, meu sonho que você não crê "

eu creio em tudo, tudo que me acrescente mais um sentido.

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