segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O post é antigo, mas eu gosto muito dele. (Enredo)

Eu me seguro, diante de impulsos, meu instinto dói só de imaginar, e sussurra um talvez.
Naquele meio tempo, no intermédio da madrugada, cobri os olhos com intenção de esquecer que eu continuava ali.
Aquele banho quente avermelhava minha pele, era cedo para uma sexta, tarde para um começo de sábado.
Inocente em esperar, sem compreender ou ao menos tentar, essa sou eu.
Sentei no mármore do box e esperei as palavras me tocarem como as gotas que caiam, eu queria uma sensação diferente, desnorteada daquele instante, tomada por um suave compreendimento da minha situação.
E não impedimento, porque disso eu já estava exausta.
Eu realmente desejava mais, desejava que tudo durasse sem um devido prazo, e que eu fosse um pouco maior.
Eram tempos iguais em diferentes locais, quisera eu deixar em segredo, mas fora quase impossível, eu disse em voz baixa, para mim mesma.
E soneguei a vontade, o desejo de presença.
Ainda desconfio da minha capacidade, minha intimidade, toda a falta de jeito, tanta inerência contornando tais passagens que deixei sem saber.
Muito aconteceu.

E anseio por uma reação.
Que é mais que um segredo.

Um comentário:

  1. que doido, um comentário em grego. até aqui eu atraio algo semelhante.

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