sou fria e ingênua, suave e serena.
desconheço sentidos, mas invento o tempo.
malditos arrepios, providos do medo.
é tudo muito engraçado, ou só eu acho graça
odeio segredos, mas escondo tantos.
e tudo me surpreende, mesmo sabendo que não muda, porque sabe.. muda.
meus olhos coçam de sono, sempre choro e costumo chorar a mais, azar.
cansei do medo, não me satisfaz, então vá embora.. eu vou esperar.
pra que tanta raiva sem recompensa? tudo é motivo de indignação.
eu sei, nada é como o desejado. mas e daí? seja egocêntrico, pense em você, o que quer, prazer, lazer; presente, futuro.
ninguém está nem aí para o que se faz.
e é bom, pra que tanta verdade, se a realidade é tão fixa
não me importo em ser uma idiota covarde... só quero crescer; desenhar, pintar, rir e não ter que pensar em tantos detalhes.
pensar é chato, prefiro imaginar.
tão simples, tão árduo um desejo de viver.
e cá estou, pensando ... mas nem tanto, aprendi a viver de outra maneira.
há tantas, e tem seres que acham que existe somente uma.