sinto frio, abro o armário e junto malhas passadas, linhas sortidas, quantas cores!
vou costurar, enquanto a água ebule na chaleira, e o pó de café exalava todo aquele cheiro sedutor.
acordei sobre preguiça, corpo gasto, não sei, culpa das gotas glaciais da madrugada passada, ou o tempo que passei desacordada movida pela sonoridade que o vento descrevia.
nada surpreendente, contento-me.
e agora? novamente meus olhos percorrem a velha rua,
alguns carros passam, mas não respostas, são precisas.
meu apetite é intenso, tantos sentidos;
só quero corroer dúvidas e razões subjetivas.
ainda há sentidos, mas não o que pensas.
deixe, deixo, estou deixando.
serena a tarde que cai, as folhas permanecem úmidas desde a última chuva
sei o que se passa ali
mas não aqui
ainda não.
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