enquanto você estava na fila do banco, estudando, assistindo canal da tarde que só passa filmes de cachorro ou mesmo hibernando, estava eu sozinha deslizando no chão branquinho de meu banheiro.
resolvi faxinar, sabão em pó, água, bucha.. e mãos a obra hehe.
tirei tudo do chão e fui esfregando até brilhar, ah, mas nesse meio tempo ..
deslizei da porta ao box, meus pés e o sabão, é tão gostoso, criança sinto eu.
lembro que uns dois anos atrás, ou três, eu costumava fazer isso na cozinha, era um lugar bem maior, lotava de sabão e água, botava o biquine ou a roupa de escrava doméstica com furos e desgastada, aquela que não cabe desde que descobrimos que comer sem preocupações é demais .. então;
sentava no chão e empurrava meu corpo e o sabão me levava até o final do último piso.
o mais legal é que eu não conseguia parar e muitas vezes batia a cabeça e o resto na parede.
hum, mas a cozinha não é tão grande agora .. o que faço?
me basta lembrar, que me faz sentir.
e droga, preciso ir na padaria, mas quanta preguiça
se o asfalto fosse como piso de banheiro, o sabão e água seriam incríveis.
quarta-feira, 4 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
tão longe quão possível
O corpo arrepia, olhos de saudade
Dez dedos compondo duas mãos, tempo
Tão pouco e longo
Cores derretem dúvidas de segredo
Focam-se imagens, um corpo a dançar
E minha sombra percorre rumos
Sem ter aonde ir, e todo instinto a seguir
Imagino em rodas negras distintas
O que pra ti é extinto
Ao encontro do necessário, são chamas, luz
Quente, profundo
Feche teus olhos amargos, impuros
Ignore qualquer senso
Em veias corre a dita imprudência
É tão errado (mas é o certo)
Soque os sapatos no duro assoalho
Ah, quanta pura ignorância
Obstine o meu ser do que for preciso
Creio que descubras pelo vento
Que não podes mais sentir.
Do sopro fundo da garganta, como é dolorido
Noite fria, sinta quente
Estás confuso pela mentira
quem te cegastes?
Ah, tu.
Meramente não têm valor
Maçãs, rosas, vermelhas
Vermelhas maçãs, rosas
Puras que são
Mas não podes sentir
Dez dedos compondo duas mãos, tempo
Tão pouco e longo
Cores derretem dúvidas de segredo
Focam-se imagens, um corpo a dançar
E minha sombra percorre rumos
Sem ter aonde ir, e todo instinto a seguir
Imagino em rodas negras distintas
O que pra ti é extinto
Ao encontro do necessário, são chamas, luz
Quente, profundo
Feche teus olhos amargos, impuros
Ignore qualquer senso
Em veias corre a dita imprudência
É tão errado (mas é o certo)
Soque os sapatos no duro assoalho
Ah, quanta pura ignorância
Obstine o meu ser do que for preciso
Creio que descubras pelo vento
Que não podes mais sentir.
Do sopro fundo da garganta, como é dolorido
Noite fria, sinta quente
Estás confuso pela mentira
quem te cegastes?
Ah, tu.
Meramente não têm valor
Maçãs, rosas, vermelhas
Vermelhas maçãs, rosas
Puras que são
Mas não podes sentir
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